Você já se perguntou por que algumas pessoas dormem profundamente e acordam revigoradas, enquanto outras têm insônia constante, mesmo com uma rotina saudável?
A resposta pode estar no seu DNA.
A genética tem um papel fundamental na forma como dormimos — e, consequentemente, no nosso metabolismo, controle de peso e disposição diária. Alterações em genes específicos podem afetar a produção de melatonina, o ritmo circadiano e até a resposta do corpo à privação de sono.
Alguns genes estão diretamente ligados à regulação do sono. Entre os mais estudados, destacam-se:
CLOCK e PER3: regulam o ritmo circadiano e determinam se você é mais produtivo pela manhã ou à noite.
ADRB1: mutações nesse gene podem fazer com que algumas pessoas precisem de menos horas de sono.
MTNR1B: influencia a produção de melatonina e pode estar ligado à qualidade do sono profundo.
COMT: afeta a forma como o cérebro processa dopamina e lida com o estresse — o que também impacta o sono.
Essas variações genéticas ajudam a explicar por que duas pessoas com hábitos semelhantes podem ter experiências totalmente diferentes com o sono.
Sim, e de várias formas. Estudos mostram que noites mal dormidas:
Aumentam os níveis de grelina (hormônio da fome)
Reduzem os níveis de leptina (hormônio da saciedade)
Elevam o cortisol, dificultando a queima de gordura
Reduzem a sensibilidade à insulina, favorecendo o acúmulo de gordura abdominal
Afetam o funcionamento da tireoide e de outros hormônios ligados ao metabolismo
Ou seja, quem dorme mal — por predisposição genética ou hábitos inadequados — tende a ter mais dificuldade para emagrecer, mesmo com alimentação e exercícios em dia.
Saber que seu DNA influencia o sono não significa aceitar noites ruins como destino. Pelo contrário: essa informação permite traçar estratégias mais precisas e eficazes para melhorar sua qualidade de vida.
Na Lybe Clinic, realizamos testes genéticos específicos que avaliam marcadores relacionados ao sono, metabolismo e emagrecimento. Com base nisso, criamos protocolos personalizados que podem incluir:
Suplementação com nutrientes específicos (como magnésio, triptofano ou melatonina)
Ajustes na alimentação noturna
Cronoterapia (organização do horário de exposição à luz)
Estratégias para regulação hormonal e redução do cortisol
Treinamentos de higiene do sono e controle do estresse
Dormir bem não é apenas uma questão de rotina — também é uma questão de genética.
Ao entender como seu corpo foi programado, você ganha uma vantagem estratégica para melhorar seu sono, equilibrar seus hormônios e emagrecer com mais eficiência e saúde.