Você se alimenta bem, consome frutas, verduras, proteínas e mantém uma rotina equilibrada — mas, mesmo assim, seus exames mostram deficiência de ferro, vitamina B12, D ou outros nutrientes?
Essa é uma queixa mais comum do que parece. E a explicação pode estar nos seus genes.
Quando a alimentação não é suficiente
A maioria das pessoas associa carência de nutrientes a uma dieta pobre ou desequilibrada. De fato, em muitos casos esse é o principal fator.
No entanto, existe um grupo de pacientes que, mesmo com uma alimentação adequada, continua apresentando baixos níveis de vitaminas, minerais e oligoelementos essenciais. E é aqui que a genética entra em cena.
Como os genes interferem na absorção?
Nosso corpo depende de enzimas e transportadores específicos para absorver, metabolizar e utilizar os nutrientes que ingerimos. Essas funções são reguladas por genes.
Algumas variantes genéticas podem:
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Reduzir a produção ou a eficiência dessas enzimas
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Aumentar a necessidade de determinados nutrientes
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Alterar o transporte dos nutrientes até as células
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Interferir na conversão de formas inativas em ativas (como no caso do ácido fólico e da vitamina D)
Um exemplo conhecido é o gene MTHFR, que quando alterado, pode dificultar o uso do ácido fólico (B9), impactando a saúde cardiovascular, a disposição e o equilíbrio hormonal.
Outro exemplo: variantes no gene VDR podem afetar a ativação da vitamina D, mesmo com boa exposição solar e suplementação.
A importância dos testes genéticos
Através de um teste genético nutricional, é possível identificar essas predisposições e entender exatamente como o seu corpo lida com os nutrientes que você consome.
Com isso, conseguimos:
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Personalizar a dieta conforme a sua genética
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Ajustar doses de suplementação de forma precisa
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Evitar desperdícios (suplementar o que seu corpo realmente precisa)
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Reduzir sintomas como cansaço crônico, baixa imunidade, irritabilidade e queda de cabelo
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Trabalhar de forma preventiva, evitando deficiências futuras
Como é feito esse processo?
Na Lybe Clinic, utilizamos um teste genético avançado, não invasivo (feito com saliva), que analisa dezenas de variantes associadas ao metabolismo de vitaminas, minerais, intolerâncias alimentares, sensibilidade à cafeína, álcool, entre outros pontos.
Com base nesse mapeamento, criamos um plano alimentar e suplementar 100% individualizado, com apoio médico e nutricional, para que seu corpo funcione no melhor potencial possível.
Conclusão
A genética tem papel fundamental na forma como seu corpo absorve e utiliza os nutrientes. E entender esse funcionamento é essencial para sair do ciclo de carências e sintomas que não melhoram com alimentação ou suplementação genérica.
Se você sente que está fazendo tudo certo, mas seu corpo continua dando sinais de que algo está errado, pode ser hora de olhar para seus genes.
